Luminárias
Os postes sempre arranharam a minha vida!
Pelas luzes ou pelas hastes de cimento eterno,
Vão suportar, viver e iluminar mais que eu!
Não tenho cães a urinarem nos meus pés,
Ao invés, tenho a embriaguez da vida breve,
A consumir o meu tempo de pétalas amarelas
E a desfiar as claras cortinas de sol nas manhãs.
Os postes sempre arranharam a minha vida!
Pelas luzes ou pelas hastes de cimento eterno,
Vão suportar, viver e iluminar mais que eu!
Não tenho cães a urinarem nos meus pés,
Ao invés, tenho a embriaguez da vida breve,
A consumir o meu tempo de pétalas amarelas
E a desfiar as claras cortinas de sol nas manhãs.