pedra dura não vaza dos sonhos
Suspensas, no peito do homem
Armadas, em corte, as facas,
impostos da vida, unem-se
em guerras, em fé da amada.
Em cândida demente solidão
Nas estrada serenas partidas
Viaja na imensidão asfalto
Em fios, experiências ardidas
Não pergunte, Ó homem mal
Do que faz a pedra, pedra
Te direi, sem desejo tal
Basta que veja ela bela
Se o canto vier te buscar
Abraçe, em amor, seu pulsar
E não finja pesada ossatura
Pois dos sonhos não vaza
pedra dura