pedra dura não vaza dos sonhos

Suspensas, no peito do homem

Armadas, em corte, as facas,

impostos da vida, unem-se

em guerras, em fé da amada.

Em cândida demente solidão

Nas estrada serenas partidas

Viaja na imensidão asfalto

Em fios, experiências ardidas

Não pergunte, Ó homem mal

Do que faz a pedra, pedra

Te direi, sem desejo tal

Basta que veja ela bela

Se o canto vier te buscar

Abraçe, em amor, seu pulsar

E não finja pesada ossatura

Pois dos sonhos não vaza

pedra dura

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 07/09/2014
Código do texto: T4952978
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