poesia de amor
não duvides, existimos sobre a relva fresca
mesmo que os dias duros e fingindo nos emudeça
não nos confundamos com o olhar que nos esconde
com a boca que não responde, com os braços que não abraçam,
não duvide da presteza de seus passos, na profundeza que no
corpo se esconde , da beleza que por mais que escureça,
persiste como se no fundo todos fôssemos altezas..
não se prenda á palavra que destrói, aos sentimentos
que nada constrói, vamos abrir janelas, as portas,
andar pela rua e fazer festas com o vento, com o sol
com as coisas feias e as coisa belas
incuntir o amor ás folhas,
às arvores, aos dias tristes, e aqueles que nos cegam
não duvides da força de suas pernas e do próprio amor
que te persegue, e não insulte o tempo, é nele que está
presente, é dele que se ouve e compreende o eterno...