poesia de amor

não duvides, existimos sobre a relva fresca

mesmo que os dias duros e fingindo nos emudeça

não nos confundamos com o olhar que nos esconde

com a boca que não responde, com os braços que não abraçam,

não duvide da presteza de seus passos, na profundeza que no

corpo se esconde , da beleza que por mais que escureça,

persiste como se no fundo todos fôssemos altezas..

não se prenda á palavra que destrói, aos sentimentos

que nada constrói, vamos abrir janelas, as portas,

andar pela rua e fazer festas com o vento, com o sol

com as coisas feias e as coisa belas

incuntir o amor ás folhas,

às arvores, aos dias tristes, e aqueles que nos cegam

não duvides da força de suas pernas e do próprio amor

que te persegue, e não insulte o tempo, é nele que está

presente, é dele que se ouve e compreende o eterno...

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 04/09/2014
Código do texto: T4949909
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