Cumplicidade
Sou um poeta.
Sou minha Vida.
Sou minha Morte.
Sou minha própria sorte.
Mas a fragilidade em demasia
brinca com a imortalidade
Dos meus desejos.
E de que vale ter poder
Se de minha amada
Estão longe meus beijos?
Prefiro ser mortal
Para me aposentar da existência
Como um incansável amante
De outra mortal.
Fim melhor não há.