Cumplicidade

Sou um poeta.

Sou minha Vida.

Sou minha Morte.

Sou minha própria sorte.

Mas a fragilidade em demasia

brinca com a imortalidade

Dos meus desejos.

E de que vale ter poder

Se de minha amada

Estão longe meus beijos?

Prefiro ser mortal

Para me aposentar da existência

Como um incansável amante

De outra mortal.

Fim melhor não há.

Fábio Simão
Enviado por Fábio Simão em 28/08/2014
Código do texto: T4940186
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