E nos respira como se vivo
O seio da mulher desejada
derrama seu leite
Sobre a existência das
Coisas secas
Amamos os corpos
Amamos os corpos
Que vibram
Que tece com sua presença
A fervura que nos deixam eriçados
O corpo bom, aquele sentido
Que quando perto sentimos
Que existimos,
Tem corpo que nos abre
Como se abre o capoal na tempestade
Corpo forte, de alma forte que
Se abre quando forte,
Que quando na núpcia da cama
Nos fala bem perto, e nos aperta
E nos respira como se vivo, como
se um rio caudaloso nos fizesse revista.