A MORTE DO POETA

A morte do poeta

Morre um poeta,

Que ironia pensar...

Um poeta não morre,

Apenas usa de seu melhor jeito de sua alma libertar.

Parte para dar lugar à sua obra,

Que até então não se ouvia;

Parte para ter só,

Todas as suas fábulas,

Que em outrora com todos dividia.

Um poeta não morre,

Apenas se refugia;

Foge deste mundo para viver a sua vida proibida,

As coisas doutro mundo,

Como assim alguém dizia.

O poeta não morreu;

Mas apenas em suas obras,

Está vivo em seu apogeu.

Nobre poeta, perfeito em suas imperfeições,

Acordando pra vida, amores adormecidos;

Adormecendo na vida,

Com seus sonhos de outrora esquecidos.

Gomes

Josegomes
Enviado por Josegomes em 18/08/2014
Código do texto: T4927977
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.