A Flor Vermelha
Ilumina na tarde nublada em grafite
Na forca do dia que morre sufocado
Numa flor vermelha em fértil estado
Vida pré noite, o frio perfume do cio
Se o denominador fraciona a razão
Divide o resto só da minha saudade
Leve choro triste e bêbada vontade
Em pólen e sangue, resulta a pétala
Corpo desnudado em veludo bonina
Pintura, rascunho em retrato natural
Beijo da noite nos lábios da menina
Cheiro de pele, uma sedução mortal