viver uma aventura
Quanto ao ladrilho,
Não lhe
Dê muita atenção;
Entretanto,
É necessário polir
Dar brilho,
Acetinar com as mãos;
E os beber aos
Goles e respirar
Á janela da rua,
O totem, que praça
Dita o poder que nos arregala.
Quanto ao coração
Dele nada o sabemos,
Mas podemos sentir,
Sem medo, sua traquéia
Entupida, seu esôfago apertado,
a sua casa de tábua,
Abastecer-se dos muros
Das paredes,
E se ele estiver petrificado
De segredos, lance-o no reino
Do fogo, da labareda;
Em algum momento;
É quase sempre um
Fragmento do que queremos;
E quando voltar à vida
Mesquinha, não se preocupe;
viveu uma aventura...