viver uma aventura

Quanto ao ladrilho,

Não lhe

Dê muita atenção;

Entretanto,

É necessário polir

Dar brilho,

Acetinar com as mãos;

E os beber aos

Goles e respirar

Á janela da rua,

O totem, que praça

Dita o poder que nos arregala.

Quanto ao coração

Dele nada o sabemos,

Mas podemos sentir,

Sem medo, sua traquéia

Entupida, seu esôfago apertado,

a sua casa de tábua,

Abastecer-se dos muros

Das paredes,

E se ele estiver petrificado

De segredos, lance-o no reino

Do fogo, da labareda;

Em algum momento;

É quase sempre um

Fragmento do que queremos;

E quando voltar à vida

Mesquinha, não se preocupe;

viveu uma aventura...

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 15/08/2014
Código do texto: T4923633
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