nem sei o nome
Durante o dia,
Outros dias espreitando,
Uns com cara bonita
Outros, com cara de fome;
Uns bem amargos, outros
Doces, tantos outros
São tantos
Que?
São tantos...
Heranças malditas
Do adulto
E da parte infante
De cara amarrada
Nos cantos
com boca de bravo
são tantos,
uns de olhos insanos
outros tão tristes
só se mostram derramando
os prantos
doces, claros e belos
de aureolas parecem santos,
Mimado
Minado,
Doçura
amargo cativante
mais tarde,
o fio
que propaga
na cabeça,
no ar,
na boca
e vai-se
indo pelas fendas
das pedras,
e na porta
de alguma coisa
acende,
quem sabe,
delirante
tantos que são ,
são tantos, que nem todos
eu sei o nome