Garoa,

Da garoa que cai,
No telhado jorram,
Rios de lágrimas,
E o céu testemunha,

Num olhar acinzentado,
O sol teima e se esconde,
E a sábia mãe natureza,
Permanece sempre alheia,

E só no meio disso tudo,
Durmo pesado pra não ver,
O meu rosto inteiro  molhado,
Da garoa que cai no telhado.


Marcia Carriles.
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 11/08/2014
Reeditado em 11/08/2014
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