Por mais que sofra
Por mais que sofra, não maldirei o amor tão lindo
Que vi brilhar em teus olhos, refulgentes de desejos,
por entre lágrimas sentidas, sugadas com meus beijos,
que hoje não mais existe e cessa sua vida, é findo.
Por mais que sofra, não renegarei o amor tão terno
Que se encontrou e se acolheu em tuas entranhas,
Perdeu-se em teus braços, enternecido com tuas manhas,
E, mesmo que ora inerte sobreviverá, posto que eterno.
Por mais que sofra, e saibas que sofro com tua desídia,
Ao pedir que proclame como não verdadeiros e falsos
Os versos que te compus, como se a outra que exalço,
Transformando amor tão puro em impura perfídia.
Levarei sempre comigo as doces lembranças curtidas,
O suave enlevo de cada instante vivido a teu lado,
Quando, bem mais que teu amante, fui sempre o amado,
Reencontrado, que se perdera nos descaminhos da vida.
Por mais que sofra, não maldirei o amor tão lindo
Que vi brilhar em teus olhos, refulgentes de desejos,
por entre lágrimas sentidas, sugadas com meus beijos,
que hoje não mais existe e cessa sua vida, é findo.
Por mais que sofra, não renegarei o amor tão terno
Que se encontrou e se acolheu em tuas entranhas,
Perdeu-se em teus braços, enternecido com tuas manhas,
E, mesmo que ora inerte sobreviverá, posto que eterno.
Por mais que sofra, e saibas que sofro com tua desídia,
Ao pedir que proclame como não verdadeiros e falsos
Os versos que te compus, como se a outra que exalço,
Transformando amor tão puro em impura perfídia.
Levarei sempre comigo as doces lembranças curtidas,
O suave enlevo de cada instante vivido a teu lado,
Quando, bem mais que teu amante, fui sempre o amado,
Reencontrado, que se perdera nos descaminhos da vida.