lugar
O lenço
Que plaina
Na queda
De algum avião
De porta aberta
O rio que longe
Passa;
As cercas, belas,
Pintadas, enfileiradas
Troncos e moitas
Amontados
Sobre a terra
Onde se pisa vivos
E mortos,
Onde
A mulher bela
De perna fina
De boca crina
De caráter cimentado
Deitada na relva
De corpo nu
Tanto crua
Como nua
De maia suspensa
Sem nada que a esconda
Dos olhos
De quem se atreve
Esse que
Lhes fala
Fadado ao mistério
Numa fenda
Qualquer
Nesse claro
Que não se pensa