quer saber?
Das ruas e das praças,
A sua parte invisível
Seu plasma de luz e mistério
Amadeirada
Como diz os quase
Ricos metido
A besta
A forma inexata
Da profundeza
Ponte da casa ao mistério
Rito
De classe,
Por ventura
Alguém se habita
Ou somos
A parte regida;
O quê nos prende
A rotina,
Se nela a vida
Morre, se nela
Nada de novo ocorre
Ri, chora, ama
Assombra, desanda
Corre, pula, brinca
Finge que acredita
Outras vezes, nada
Mas quer saber?
Não queira
Somente a vida
É inteira