Resiliência
Até quando me manterei como sou, resiliente
Às intempéries que por toda a vida suportei,
Às dores que estes amores que eu tanto amei
me infligiram e persisti, até o tempo presente.
Por vezes curvei-me perante intempéries,
Que me prostraram, senti meu corpo vergado,
E resisti, persistindo a amar o que tinha amado,
Disposto a enfrentá-las, que viessem em séries.
E sempre, a cada vez, com infinita paciência,
Retornava ao que era o meu ponto de partida,
Confiante de que por esta vez, última na vida,
Encontraria o amor sonhado, infinita resiliência.
Hoje, últimos de meus dias vejo, com infinito pesar,
Que bem melhor seria não tivesse tanto resistido,
Me alquebrado à prima quimera, não teria sofrido,
Por tantas primaveras, a dor de não mais te amar.
Até quando me manterei como sou, resiliente
Às intempéries que por toda a vida suportei,
Às dores que estes amores que eu tanto amei
me infligiram e persisti, até o tempo presente.
Por vezes curvei-me perante intempéries,
Que me prostraram, senti meu corpo vergado,
E resisti, persistindo a amar o que tinha amado,
Disposto a enfrentá-las, que viessem em séries.
E sempre, a cada vez, com infinita paciência,
Retornava ao que era o meu ponto de partida,
Confiante de que por esta vez, última na vida,
Encontraria o amor sonhado, infinita resiliência.
Hoje, últimos de meus dias vejo, com infinito pesar,
Que bem melhor seria não tivesse tanto resistido,
Me alquebrado à prima quimera, não teria sofrido,
Por tantas primaveras, a dor de não mais te amar.