Era tão noite
Quando um pouco de sombra cercava os nossos sonhos
E não era necessário mais do que faíscas para contemplarmos
estrelas perfurando trevas
e nos alegrarmos com a visão do irreal
que pousava em nossas mãos.
O que havia era tudo o que uníamos;
Lagartas, no último instar, soprando asas borboleta além-mar
Voltando como chuvas de margaridas pelos desertos;
Olhos adentrando cavernas
Ascendendo chamas à altura do amar.
Hoje, sem tristezas ou alegrias,
Construo o deserto para me entregar à Noite Real.
Durmo,
Com as mãos cravadas de areias e visões que se alinham
Com passar lento das corças pelas fontes do Ein Gede.
Quando um pouco de sombra cercava os nossos sonhos
E não era necessário mais do que faíscas para contemplarmos
estrelas perfurando trevas
e nos alegrarmos com a visão do irreal
que pousava em nossas mãos.
O que havia era tudo o que uníamos;
Lagartas, no último instar, soprando asas borboleta além-mar
Voltando como chuvas de margaridas pelos desertos;
Olhos adentrando cavernas
Ascendendo chamas à altura do amar.
Hoje, sem tristezas ou alegrias,
Construo o deserto para me entregar à Noite Real.
Durmo,
Com as mãos cravadas de areias e visões que se alinham
Com passar lento das corças pelas fontes do Ein Gede.