Amor meu, volta logo
Há décadas lancei aos ares meu grito, aflito,
Debalde, a tua procura, em teu encalço,
Em busca desta imagem que amo e exalço,
E desde então percorre a aragem do infinito.
Amor meu, onde estás que não respondes,
Não ouves os apelos que clamo de forma vã,
Chamando por minha musa em meu afã,
Em que estrela, em que céu tu te escondes?
Não vês que sem ti morro e se ora agonizo,
pois levaste contigo a inspiração de poeta,
Que sem ti me enclausuro e me faço asceta,
E sobrevivo imerso em pranto, sem teu riso.
Amor meu, onde estás? Por favor, volta logo,
Antes que sucumba diante de tamanha dor
Que aflige viver sem o alento de teu amor,
Por favor, amor meu, volta logo, eu te rogo!
Há décadas lancei aos ares meu grito, aflito,
Debalde, a tua procura, em teu encalço,
Em busca desta imagem que amo e exalço,
E desde então percorre a aragem do infinito.
Amor meu, onde estás que não respondes,
Não ouves os apelos que clamo de forma vã,
Chamando por minha musa em meu afã,
Em que estrela, em que céu tu te escondes?
Não vês que sem ti morro e se ora agonizo,
pois levaste contigo a inspiração de poeta,
Que sem ti me enclausuro e me faço asceta,
E sobrevivo imerso em pranto, sem teu riso.
Amor meu, onde estás? Por favor, volta logo,
Antes que sucumba diante de tamanha dor
Que aflige viver sem o alento de teu amor,
Por favor, amor meu, volta logo, eu te rogo!