Vai, Passarinho!

Matraca
atraca
à
boca.
Braços
desconjuntados,
livres e estabanados
flutuam com as palavras.
Falo demais!
Gesticulo demais!
Coisas de analise
e heranças ancestrais.
 
Há que se afogar a boca em silêncios abismais?
Há que se engessar os braços em armaduras medievais?
 
Vai, passarinho,
voa,
teu verbo é insaciável!
 
Rogoldoni
10 07 2014

 
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 13/07/2014
Reeditado em 23/08/2014
Código do texto: T4880641
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