A Pura Paz

E vejo luzes como flechas de fogo
Ilhas doces dos seus olhos verdes
Gotas de mar em cada amanhecer
Adorno louco a bordo da sua face.

E seu corpo como manto de Eros 
Nas rosas de pétalas perfumadas 
Bêbadas pelo suor da nossa fusão 
Geme brando em rimas e poemas.

Bebo sempre o pecado destilado
Na saliva mel quente da sua boca 
E em perder o recato da decência 
Deixo lastro da vida na inocência.

E da carne trêmula na pele macia
Na brasa, calcinam os hormônios 
Contorcem nos aços dos abraços
Demonizamos laços em pura paz.
 
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 06/07/2014
Reeditado em 06/07/2014
Código do texto: T4871503
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