asa de penumbra

Na ossatura das coisas

Inefáveis, o germe sabe

O nome que lhes faltam.

Vaga na imaginação

Do tutano, assanhado

por asas de penumbra.

Não conhecem a palavra

Mesmo assim se move

Entre os homens;

Que aumentam sua existência

Com prurido de coceira;

E não lamentam as coisas

Perdidas...pois é dá vida

Morrer e renascer...

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 03/07/2014
Código do texto: T4868091
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