Deixa pra depois

Você que sempre está aí

Quando não preciso

Precioso seja

Esse querer indeciso

Essa noite eu te contei

Meus segredos mais exclusivos

Minha sinceridade de olhar nos olhos

À tua comoveu

Você, assim como eu

Resolveu abrir o bico

Será que de tanto implorar:

“Eu Suplico!”

Resolveste me aliviar?

Percebemos, no fim

Que o fim é tão próximo

Quanto nós deixarmos

De nós ele se aproximar

Perigo é da idéia gostar

Mas sabemos, os dois

Não é tão simples

Nunca foi, o depois

Esse que sempre fica por último

Quem sabe quanto tempo persistirá

Quem sabe o “depois”

É o que, de tantos anos

Sempre nos restará!

&lis*

29/06/14

Elis Maria
Enviado por Elis Maria em 29/06/2014
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