Temores
Temo, até mesmo mais que ao próprio demo,
Que um dia, quem sabe, vás e não mais voltes,
Prisioneira de outro abraço que não te solte,
Que não o meu, isto é o que agora mais temo.
Temo, que como este eterno beija flor que és,
Encontre outro beijo mais doce que o meu,
Que se encante com outras flores, gineceu
Liberta para novos amores, levada às marés.
Temo que até mesmo chegue o inefável dia,
Em que nem mesmo a inspiração me reste,
Constrito em meu canto nem mais me preste
A te encantar com o amor expresso em poesia.
Temo que até a mesmo a imensidão do amor
Que te dei, que te dou, não seja suficiente
Para manter sempre a meu lado, eternamente,
E te vás, deixando no canto, murcha, uma flor.
Que um dia, quem sabe, vás e não mais voltes,
Prisioneira de outro abraço que não te solte,
Que não o meu, isto é o que agora mais temo.
Temo, que como este eterno beija flor que és,
Encontre outro beijo mais doce que o meu,
Que se encante com outras flores, gineceu
Liberta para novos amores, levada às marés.
Temo que até mesmo chegue o inefável dia,
Em que nem mesmo a inspiração me reste,
Constrito em meu canto nem mais me preste
A te encantar com o amor expresso em poesia.
Temo que até a mesmo a imensidão do amor
Que te dei, que te dou, não seja suficiente
Para manter sempre a meu lado, eternamente,
E te vás, deixando no canto, murcha, uma flor.