Quero Vencer as Minhas Marés...
Paloma da paz, penas ao vento, guerras, cabeças rolando em pensamentos distorcidos, realidades trocadas, mentes perturbadas por destinos cruéis. Será, que realmente se acredita nisso?
Rios que correm ao contrário de suas rotas, vontades satisfeitas, panos estendidos que escondem desejos reprimidos...
Rosas quase reais, artifícios de seres enganosos, gente que só pensa em agradar...
Garrafas e mais garrafas, gargalos atravessadas nos pescoços amargurados, dor que não desce, não se digere, pedaços de carne de corações manchados, roxos de tanto pensar, pulsante coração...
Ei, emoção! Me socorras por favor, ajude-me a virar a página do meu livro da existência...
Me ensines a ver o painel de minha essência, pois do tempo de vida que me resta, quero vivenciá-lo com amorosidade...
Segures em minha mão e me dê voltas quando eu me distrair com os ventos tempestuosos da decepção, da angústia e da traição...
Afinal, existem dores maiores do que essas?
Vejo a mim mesmo no reflexo de um copo, como passou minha vida diante de meus olhos?
Desejo, oh, Deus, que minhas cãs sejam de virtuosidades e não de males lançados contra meus quase amigos...
Quero vencer as minha marés...