Manhãs de depurações

Perante a nossa má instabilidade psicológica,

O sol coruscante nos trouxe uma candura efêmera.

Quando amanhecer, vamos até o morangueiro,

Depois vamos nos desfrutar daquela sombra com cheiro de terra,

Assim nos esqueceremos da noite que nos tira daqui.

Quando amanhecer novamente,

Podemos correr pela estrada molhada

Sem cansar as pernas,

Você imagina o mesmo que eu?

Vamos, segure minhas mãos sem fazer juras, somente segure-as,

E assim sentirei a intensidade de teu amor.

O sol está se pondo, vamos aproveitar os últimos minutos,

Aquela colina parece-me um bom lugar para avistarmos a luz sumindo de nossos olhos apaixonados.

Quando o sol nascer mais uma vez vamos colher margaridas para espantar os olhares de inveja,

Posso te mostrar o céu azul e você pode me explicar à origem de tudo isso,

No meio da grama podemos nos esparramar, e você pode me afirmar que o sol nos mostra a inocência de amar,

E se num ímpeto chover podemos descobrir que mesmo molhados nada muda, estamos cheios de humanidade.

Encosta em mim e estaremos protegidos,

Encosta em mim e trocaremos sonhos,

Se anexa em mim que nos daremos à luz do sol infinita.

samara jovino
Enviado por samara jovino em 21/06/2014
Código do texto: T4853716
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