malhas do coração
sob tua véstice bem amarrada
esconde o descontetamento
suplicio que vem das raízes
da profundezas de terra esquecidas..
o rio, vacuidade de desejos,
o esforço de uma vida inteira,
está impenetrável por palavras
desonestas, por cabrestos de pedras..
e não adianta estender as mão, nos
coração alheios buscar a chave que
abre a masmorra, é tua mao que
deve tocar o calabouço, as entranhas
que congelaram aos gritos da multidão..
mas para saber de fato, a cabeça deve
ficar de fora, nas ruelas da lógica, onde
não se fia nas malhas do coração...