janela poetica
ainda se esconde sob
a sombra da montanha
o estilhaço perdido;
o ramo escolhido
que poderia ser matéria
de cifra, não fala a lingua
das coisas que se perdem;
o vão escuro do signo que
nasceria, caso houvesse a tal
conversa, abismaria a queda
dos poetas
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ainda se esconde sob
a sombra da montanha
o estilhaço perdido;
o ramo escolhido
que poderia ser matéria
de cifra, não fala a língua
das coisas que se perdem;
o vão escuro do signo que
nasceria, caso houvesse a tal
conversa, abisma-se num
vertiginosa janela, por onde
passam os poetas