dificio
o que nos faz delirar
senão essa vontade
de amar;
mas amar é difícil
dói amar
enfrentar a boca da noite
o frio inseguro da incerteza
o que nos faz a corte
da experiencia nos
fecundando por dentro
abrimos jovens janelas
e do néctar colhidos das
árvores verdes que povoam o tempo
escaldamos nossos pés
e as calçadas todas já
animadas pelas nova
claridade recebe os passos
das pessoas que prosseguem