Andei por desertos de mares e flores,
Em embarcações que cruzaram madrugadas de areias.
E sempre vi um luar para as árias
Nas beiras dos homens em brumas violinistas
Às janelas abertas em sorrisos
Das casas em que havia ninguém.
Sempre fui extensa ponte sem água por baixo
Perdida em sombras de pássaros solitários
Sem o azul a deslizar pelas superfícies...
Por mim passei com a sensação de abismo
Carregando a angústia de passar com a certeza
De que não passar me levaria ao mesmo destino...
Passei com a aflição do pássaro que perdeu o bando
Pousando violentamente em árvores secas
Como se caísse de si mesmo.
Em embarcações que cruzaram madrugadas de areias.
E sempre vi um luar para as árias
Nas beiras dos homens em brumas violinistas
Às janelas abertas em sorrisos
Das casas em que havia ninguém.
Sempre fui extensa ponte sem água por baixo
Perdida em sombras de pássaros solitários
Sem o azul a deslizar pelas superfícies...
Por mim passei com a sensação de abismo
Carregando a angústia de passar com a certeza
De que não passar me levaria ao mesmo destino...
Passei com a aflição do pássaro que perdeu o bando
Pousando violentamente em árvores secas
Como se caísse de si mesmo.