ADORMECEM

Quando se retira o sol,

cerro os olhos para o descanso.

O que ficou é o que importa e nada, pois, resta

Ou perdura, senão o belo da voz inesquecível,

o brilho dos olhos,

as palavras, o encantamento.

Adormecem comigo

as mãos que as minhas seguraram,

leves toques, afagos endereçados

e aquilo que marcou do que de mais lindo houve

à luz do dia que se desvanece, recolho-me.

Anoiteço.

Dalva Molina Mansano

05.06.2014

09:28

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 05/06/2014
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