Mil versos,
Mil versos eu achei,
Anotados nas bordas,
Do meu velho caderninho,
Alguns com rimas,
Bobas,
Outros bordados de carinho,
Mesmo os mais curtinhos,
Me lembram de noites,
Que passava acordada,
De sonhos que não tinha,
Terminado,
De amores mal resolvido,
E de desejos que ainda,
Trago comigo,
E ainda que fosse,
Só um simples rabisco,
Sabia muito bem o que,
Ali dizia,
Um coração feito no canto,
Esperança de ser correspondido,
E naquela pequena estrelinha,
Uma conquista que brilhava,
E num asterísco uma observação,
Que gritava,
Singelas palavras somente,
Pra falar livremente,
Da única vontade,
De dar asas a idéia,
E fazer poesias pra voar,
Soltas como borboletas,
Pelo ar,
Eram muitos os momentos,
Em que apenas escrevia,
E sem título nenhum seguia,
Pelas entrelinhas da vida,
Mas era só no papel,
Que me achava de fato ,
Encontro coerente,
De sentimentos misturados,
Que se transformavam sempre,
Num ponto de partida para minha humilde,
Arte,
Marcia Carriles
Mil versos eu achei,
Anotados nas bordas,
Do meu velho caderninho,
Alguns com rimas,
Bobas,
Outros bordados de carinho,
Mesmo os mais curtinhos,
Me lembram de noites,
Que passava acordada,
De sonhos que não tinha,
Terminado,
De amores mal resolvido,
E de desejos que ainda,
Trago comigo,
E ainda que fosse,
Só um simples rabisco,
Sabia muito bem o que,
Ali dizia,
Um coração feito no canto,
Esperança de ser correspondido,
E naquela pequena estrelinha,
Uma conquista que brilhava,
E num asterísco uma observação,
Que gritava,
Singelas palavras somente,
Pra falar livremente,
Da única vontade,
De dar asas a idéia,
E fazer poesias pra voar,
Soltas como borboletas,
Pelo ar,
Eram muitos os momentos,
Em que apenas escrevia,
E sem título nenhum seguia,
Pelas entrelinhas da vida,
Mas era só no papel,
Que me achava de fato ,
Encontro coerente,
De sentimentos misturados,
Que se transformavam sempre,
Num ponto de partida para minha humilde,
Arte,
Marcia Carriles