Como é o seu abraço?
Abraçar é juntar-se ao outro
É somar corações
Que batem ao mesmo tempo
Em sinfonias distintas
Tem coração que bate forte
Que traduz suas emoções
Com eloqüência
E paixão
Outros são mais comedidos
E não parecem soltar do peito
Mas nem por isso não se alegram
com um abraço
Do abraço devorador
Do que aquece o corpo inteiro
Até o mais simples e maneiro
O bem que faz é imensurável
Quem abraça com vontade
Se despe da raiva
Das antipatias
Do preconceito
E das desumanidades de cada dia
A gente abraça o outro
a gente se abraça
A gente estende os braços
Esperando o abraço que não veio
Nada traduz melhor o aconchego
O carinho
O despojamento
A delicadeza
A ternura...
Mas a gente abraça também uma causa
Um projeto
Um jeito de estar no mundo
E esse abraço imenso
Onde cabem milhões de pessoas
A um só tempo
Talvez seja invisível
Mas é o mais fraterno
É o abraço socialista
O que não vê cor
Nem posses
Não distingue credo
Nem esquisitices
É o que nos faz sair da mesmice
De achar que se abraça o que se conhece
E a quem é o meu espelho
O abraço pode ser ideológico
E se estender mundo afora
Confortando os solitários
Os abandonados
Os desvalidos
E também os sorridentes
Os que fazem da vida
Uma festa constante
Num abraço envolvente
Terno ou despudorado
Não há lugar pra intrigas
Nem brigas
Muito menos pra falsidade
Pois quando os corações se juntam
E a gente ouve o que eles dizem
Nada mais importa
É só aconchego
E sintonia
Por mais que seja efêmero
Que dure só um pouquinho
Mas alguém já experimentou
Um abraço que nos tira do chão e nos transporta
às galáxias?
Eu já.
Ainda bem.
Abraçar é juntar-se ao outro
É somar corações
Que batem ao mesmo tempo
Em sinfonias distintas
Tem coração que bate forte
Que traduz suas emoções
Com eloqüência
E paixão
Outros são mais comedidos
E não parecem soltar do peito
Mas nem por isso não se alegram
com um abraço
Do abraço devorador
Do que aquece o corpo inteiro
Até o mais simples e maneiro
O bem que faz é imensurável
Quem abraça com vontade
Se despe da raiva
Das antipatias
Do preconceito
E das desumanidades de cada dia
A gente abraça o outro
a gente se abraça
A gente estende os braços
Esperando o abraço que não veio
Nada traduz melhor o aconchego
O carinho
O despojamento
A delicadeza
A ternura...
Mas a gente abraça também uma causa
Um projeto
Um jeito de estar no mundo
E esse abraço imenso
Onde cabem milhões de pessoas
A um só tempo
Talvez seja invisível
Mas é o mais fraterno
É o abraço socialista
O que não vê cor
Nem posses
Não distingue credo
Nem esquisitices
É o que nos faz sair da mesmice
De achar que se abraça o que se conhece
E a quem é o meu espelho
O abraço pode ser ideológico
E se estender mundo afora
Confortando os solitários
Os abandonados
Os desvalidos
E também os sorridentes
Os que fazem da vida
Uma festa constante
Num abraço envolvente
Terno ou despudorado
Não há lugar pra intrigas
Nem brigas
Muito menos pra falsidade
Pois quando os corações se juntam
E a gente ouve o que eles dizem
Nada mais importa
É só aconchego
E sintonia
Por mais que seja efêmero
Que dure só um pouquinho
Mas alguém já experimentou
Um abraço que nos tira do chão e nos transporta
às galáxias?
Eu já.
Ainda bem.