natural

Ascendo

E ponho fogo

Nessa rua

Nessa casa.

Ponho fogo nesse

Mundo, destruo

O que não é nada;

Corro sobre o mar

Sobre terra

E troco o vestido velho

E faço do barco

Um redemoinho que canta

Giro

Curto giro grosso

Giro tudo alvoroço

me engasgo

é de orgasmo

que vai forte e bate na parede do coração

Meu andar pelo

Mundo é nas pernas

É na força do meu pé

dos dedos que ficam

no chão

e os recebe

com gratidão..

Na mesma força

Que cantam as sombras

Os vales, as florestas,

As montanhas

As coisas que valem

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 20/05/2014
Código do texto: T4813314
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