Quem reconheceria
Por trás da fina camada poética
O ser inexpressivo
Pulsante
Cotidianamente ressuscitado?
 
E quem não reconheceria
Por trás da máscara espessa
As várias faces da noite
A espelhar dias
Para além das sombras fronteiriças?
 
Reparei na terra em chamas
A inaugurar-me flores
Além-mar.
 
Reparei a embarcação perdida
Velejei em naufrágios

De mim.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 13/05/2014
Código do texto: T4805253
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