Senzala,

Se  injustamente preso,
Na senzala,
Da miséria dos pobres,
De espírito,
Num retrocesso de idéias ,
Fujo,
E lambo as minhas feridas,

No convívio com a ignorância, 
Do atraso que ainda,
Se vê, e  escuta,
O canto da chibata,
Que bate no lombo ,
Doído que sangra,
E capatazes ,
Que não sabem,
Da missa a metade,
Que os culpados serão ,
Sempre os primeiros  apanhar,
Castigo assim ,
Melhor rezar pra nunca experimentar.




Marcia Carriles.
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Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 30/04/2014
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