Senzala,
Se injustamente preso,
Na senzala,
Da miséria dos pobres,
De espírito,
Num retrocesso de idéias ,
Fujo,
E lambo as minhas feridas,
No convívio com a ignorância,
Do atraso que ainda,
Se vê, e escuta,
O canto da chibata,
Que bate no lombo ,
Doído que sangra,
E capatazes ,
Que não sabem,
Da missa a metade,
Que os culpados serão ,
Sempre os primeiros apanhar,
Castigo assim ,
Melhor rezar pra nunca experimentar.
Marcia Carriles.
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