A Janela
Olho através da Janela
Vejo pessoas que conversam
Pensamentos que se espalham
Idéias avulsas que se versam
Morte que toma licença
Em existência que contamina
Dor que bolor exala o vício
Da vida inútil do espelho que ilumina
Um rosto reconheço então em prantos
Tão comum em desespero desatina
Mil pessoas me ligo pelo espelho
Nenhum de carne e osso a mim se liga
Ser não mais importa , Eis então a verdade nua
Toda vida é sofrimento
E a vida continua...