pudor

não se como sair

do escuro

que carrego.

de tanto clareá-lo

não sei se é escuro

ou claro amordaçado

abeiro-lhe as ventas

toco-lhe a boca

e beijo-lhe a nua

e sinto o seu sexo

mas me atenho diante

do perigo,

e vago de corda, balanço,

na trama de um abismo

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 19/04/2014
Código do texto: T4774710
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