Meio-irmão

“Parente é carne no dente”

Já diz o adágio popular.

Assim se pode ficar.

Quem em parentes confiar.

Principalmente meio-irmão.

Que não posso considerar.

Ele chega sem avisar

Se aloja no seu lar

Faz pouco de você

E quando menos espera

Ele quer te derrubar.

Meio-irmão é praga morta

Aquele que não te considerar.

Você pode se achar

Um idiota só a agradar

A quem quer sua paz tirar.

Não pensei que era assim

Que iam fazer de mim

Um degrau para subir.

E depois me proibir

Me sufocar e me enforcar.

Meio-irmão

Eita praga da peste!

Se possível tuas vestes

Se puder quer arrancar.

E ainda falsificar

Tudo aquilo que você falar.

Feliz é quem não os tem.

E vive apenas com os filhos da sua mãe

Esses sim são seus verdadeiros irmãos.

Carne da sua carne.

Um pedaço de você.

Os filhos do pai são abutres

Que estão sempre a nos ofender.

Os filhos da mãe são parte de nós

Esses sim estão com você.

Cálamo de Poesia

03.04.14

Cálamo de Poesia
Enviado por Cálamo de Poesia em 03/04/2014
Código do texto: T4755327
Classificação de conteúdo: seguro