Que seja sol
ainda que a noite me sossegue
com outros imensos clarões.

Assombram-me até brilhos leves
pela infinda caverna
do adormecer.

Que seja tempestade
ainda que o sereno não pese
sobre os nectários pelos prados insones.
Tudo desceu pelos rios
que atravessaram a alma
incorpórea e vaporosa.
 
Que não seja coisa alguma
além de um eterno estar
além-mar.

 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 03/04/2014
Código do texto: T4754264
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