PÁSSARO INERTE

Cai a cachoeira,

cortina de fumaça

a água não estanca,

corre, molha-me os pés.

Neste vale, tomo dele as asas

o pássaro fica inerte

e eu tento voar.

Vã tentativa.

O real vem de ti

de mim, o sonho

o acordar traz a dor

nela, a minha alma.

29.03.2014

23:33

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 29/03/2014
Código do texto: T4749173
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