Quero dormir ao clarão do luar
Que nunca chega à casa do meu dormir.
 
Quero o lento chorar
Inaugurar a chuva das madrugadas sem mim.
 
Deixo que a vida me seja breve
Tal como um vento que move ramagens quietas
E balança sombras na terra –
Chega
Faz dançar
E se vai.
 
Simples, como sonos que ao orvalhar sonhos
Condensam excessos de realidades,
Faço-me em finita noite clara
Na inclareza de uma clandestina existência.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 27/03/2014
Reeditado em 28/03/2014
Código do texto: T4746565
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.