Quero dormir ao clarão do luar
Que nunca chega à casa do meu dormir.
Quero o lento chorar
Inaugurar a chuva das madrugadas sem mim.
Deixo que a vida me seja breve
Tal como um vento que move ramagens quietas
E balança sombras na terra –
Chega
Faz dançar
E se vai.
Simples, como sonos que ao orvalhar sonhos
Condensam excessos de realidades,
Faço-me em finita noite clara
Na inclareza de uma clandestina existência.
Que nunca chega à casa do meu dormir.
Quero o lento chorar
Inaugurar a chuva das madrugadas sem mim.
Deixo que a vida me seja breve
Tal como um vento que move ramagens quietas
E balança sombras na terra –
Chega
Faz dançar
E se vai.
Simples, como sonos que ao orvalhar sonhos
Condensam excessos de realidades,
Faço-me em finita noite clara
Na inclareza de uma clandestina existência.