Enquanto vivo,
Tenho a ilusão de que vivo por algo ,
Cada ente inventa um inevitável refúgio.
 
Nada... Nada.
 
Um dia, não mais poderia morrer para as coisas
Pois nem saberia como me desinventar.
 
Um grito pela madrugada vazia é sempre um grito;
Passa... Morre...  E é nada, sempre.
 
Certa,
A Noite Absoluta se esconde às tolas flores do caminho
Ao colocar um sol em cada noite adiada.

Chega-me a hora.

 

 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 24/03/2014
Reeditado em 24/03/2014
Código do texto: T4741369
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