Enquanto vivo,
Tenho a ilusão de que vivo por algo ,
Cada ente inventa um inevitável refúgio.
Nada... Nada.
Um dia, não mais poderia morrer para as coisas
Pois nem saberia como me desinventar.
Um grito pela madrugada vazia é sempre um grito;
Passa... Morre... E é nada, sempre.
Certa,
A Noite Absoluta se esconde às tolas flores do caminho
Ao colocar um sol em cada noite adiada.
Chega-me a hora.
Tenho a ilusão de que vivo por algo ,
Cada ente inventa um inevitável refúgio.
Nada... Nada.
Um dia, não mais poderia morrer para as coisas
Pois nem saberia como me desinventar.
Um grito pela madrugada vazia é sempre um grito;
Passa... Morre... E é nada, sempre.
Certa,
A Noite Absoluta se esconde às tolas flores do caminho
Ao colocar um sol em cada noite adiada.
Chega-me a hora.