Espantos na Noite
No telhado há espantos na noite
Do reflexo da janela que sorri
Em brasa fosforescente a tocar
Nas linhas azuis das vidraças
O céu delira neste clímax
Vital para a fina estampa da alma.
IáraPacini
Ínfimas partilhas ousadas
Presentes nesses espaços
Resgates em descompasso
A libélula veste a alma
Á que Involuntária recorre
No alpendre percebe as madrepérolas.