Poeminho épico da realidade profunda e clara
Ah, não fosse a maravilha das palavras inaudíveis
O doce ruído dos sorrisos infinitos
A púrpura cor dos fins de tarde
O celeste negro e belo que as noites cobre
A bela ao indizível beleza de todas as coisas (todas!)
A clareza dos pensamentos simples
A viagem que é a existência em si...
Ah, não fosse tudo isso e mais aquilo,
Estes dedos que tateiam letras
Jurariam que ainda não estão no céu.