TREM DA VIDA

Passa um, passa dois, passa três

Passou tudo e agora é minha vez

Passa gente, passam só, passageiro

Passa tu que és metade deste inteiro

De onde vem? Pra onde vais?

Nesse trem que não tem finais

Passou rostos, passou vidas, passou morte

E tanta gente se esqueceu da minha sorte

Passou tarde, quase nunca, passou tudo

Até a hora de sairmos deste mundo

Como vem? Porque vais?

Todo bem, em mim, jaz.

um poeta da noite
Enviado por um poeta da noite em 06/02/2014
Reeditado em 27/02/2014
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