Quem sou eu

Sou estranho vagabundo

Vindo da terra do nada

Agora cá neste mundo

Eu procuro a minha estrada

Peregrino de uma vida

Que me deram sem eu querer

Vou nesta rota perdida

Chorando a dor de viver

Sou marinheiro errante

A navegar na tristeza

Com velas de um instante

Sobre o barco da incerteza

Corri vales, corri mares

Procurando solução

Companheira dos meus males

Só encontrei solidão.

Antaco
Enviado por Antaco em 04/02/2014
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