revelação
Não me visto de coisas
Das páginas amarelas
Nem dos prazeres das lojas
Sequer das vazias donzelas
Nem dos bigodes afiados
Dos homens infestos
Nem do céu que brilha
nem da sombra do inferno
Não me visto de mentiras
Nem mesmo do mar que
refresca
Nem de castidade nem
De pessoa séria
Nu, sem definição,
Sentir, o rio profundo
E o vale aluvião