bruma escura
solto tuas mãos
e envolto na frieza
do mar, já é outra estrada
sei de tua grandeza
e sei do escuro que guarda
mas quem alem de tu
pode rompê-lo,
quem além de tu,
pode sabê-lo
as palavras são poucas
à vertiginosa passagem
mas digo-lhe assim mesmo
perfura-te a bruma escura
e dela se renasce