Circo
Pobre do circo mambembe
Com seu palhaço sem graça,
Com seu leão magricelo
Que pelas grades já passa.
Lona amarela e antiga,
Céu do menino que salta,
Longe da escola e dos livros
Em seu trapézio peralta.
Muito talento esquecido,
Vemos nos truques do mágico,
Jovem como o trapezista,
Dentro do mesmo ato trágico.
Pobre família do circo,
Sem o seu brilho antigo.
Vivendo de periferias,
Não tendo futuro consigo.
26/06/05