que andemos

à boca da noite

espero tua palavra

mas tua boca é estreita

e tua lingua é veneno

existirá depois da ponte

uma casa maior,

uma montanha de ferro?

talvez um vilarejo

onde ainda se vive

o horizonte se desloca

a cada passo dado

isso eu sei e não me importo;

mas que andemos

mas que andemos

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 20/01/2014
Código do texto: T4656994
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