morrer um pouco
Das coisas que gosto
Você é uma das mais gostosas;
alegra-me teu ar de carvão
e tua aresta mal acabada
Tua boca
Me fala gostoso
Teus olhos eu gosto de ver
Tuas pernas me trança de noite
E teus braços me aperta todo;
Ah, que duas maçãs delineadas
Justas postas, adornada de cor
E pureza, lúbricas descidas noturnas
Eu nelas me contorno todo
Aceito-as na sua forma oblíqua
Na sua correnteza de rio
E lá pelas tantas,
Exausto,
eu me deixo morrer um pouco