Nas Periferias do Mundo
Nas periferias do mundo
um anjo solto viaja entre os
verdes sonhos da alma
O pensamento em desalinho
tem sede de infinito
Morre o sofrimento
com a chegada da alegria
Na hibernação cósmica do ser
frutos divinos caem
na trêmula folha branca
em forma de líricos poemas
A energia transcende o momento
e capta o invisível
As retinas fotogrfam no coração
verdes pastos que
margeiam a estrada
Tulipas amarelas enfeitam
a doce manhã
O tempo corre e vai
debulhando o submundo da dor
Os sons divinos da natureza!
O trinar dos pássaros!
Sinos que badalam para
acordar os monges!
Tudo se reveste de
plena magia inebriando
o ser de uma energia celestial
O encontro do amor e do desamor
selam o beijo da súplica da paz!
Recife- 22/08/2003